Roberto Tomita
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- | O Capitão '''Roberto Tomita''', antes de ser piloto de helicóptero e oficial especializado em busca e salvamento, cursava duas faculdades ao mesmo tempo: odontologia e engenharia mecânica. Deixou tudo para ingressar na Academia da Força Aérea. Dentro do quartel, identificou algumas semelhanças com a rotina de casa. “Minha educação oriental teve muito de disciplina. Um símbolo disso que admiro muito é que sempre esperávamos os mais velhos antes de nos sentarmos à mesa. Assim ocorre também na vida militar, o respeito à sabedoria dos mais velhos”. O oficial sempre se espelhou na garra e no esforço da família. O pai, '''Seishiro Tomita''', nasceu em Marília (SP), depois que os avós, oriundos de Fukui, no Japão, chegaram ao Brasil. “Sempre penso que eles passaram muitas dificuldades. Depois vieram para o Brasil e fizeram uma trajetória incrível. Da lavoura, criaram uma própria cooperativa de laticínios”. | + | O Capitão '''Roberto Tomita''', antes de ser piloto de helicóptero e oficial especializado em busca e salvamento, cursava duas faculdades ao mesmo tempo: odontologia e engenharia mecânica. Deixou tudo para ingressar na Academia da Força Aérea. Dentro do quartel, identificou algumas semelhanças com a rotina de casa. “Minha educação oriental teve muito de disciplina. Um símbolo disso que admiro muito é que sempre esperávamos os mais velhos antes de nos sentarmos à mesa. Assim ocorre também na vida militar, o respeito à sabedoria dos mais velhos”. O oficial sempre se espelhou na garra e no esforço da família. O pai, '''Seishiro Tomita''', nasceu em Marília (SP), depois que os avós, oriundos de [[Fukui]], no Japão, chegaram ao Brasil. “Sempre penso que eles passaram muitas dificuldades. Depois vieram para o Brasil e fizeram uma trajetória incrível. Da lavoura, criaram uma própria cooperativa de laticínios”. |
O esforço da família inspira o aviador em suas missões árduas, como as recentes buscas às vítimas do acidente com o vôo 1907. Outras terminam com final feliz. “Cada vez que resgatamos ou salvamos a vida de alguém, sei que minha família vai se orgulhar de mim também”. | O esforço da família inspira o aviador em suas missões árduas, como as recentes buscas às vítimas do acidente com o vôo 1907. Outras terminam com final feliz. “Cada vez que resgatamos ou salvamos a vida de alguém, sei que minha família vai se orgulhar de mim também”. | ||
Revisão de 12:52, 23 Outubro 2008
O Capitão Roberto Tomita, antes de ser piloto de helicóptero e oficial especializado em busca e salvamento, cursava duas faculdades ao mesmo tempo: odontologia e engenharia mecânica. Deixou tudo para ingressar na Academia da Força Aérea. Dentro do quartel, identificou algumas semelhanças com a rotina de casa. “Minha educação oriental teve muito de disciplina. Um símbolo disso que admiro muito é que sempre esperávamos os mais velhos antes de nos sentarmos à mesa. Assim ocorre também na vida militar, o respeito à sabedoria dos mais velhos”. O oficial sempre se espelhou na garra e no esforço da família. O pai, Seishiro Tomita, nasceu em Marília (SP), depois que os avós, oriundos de Fukui, no Japão, chegaram ao Brasil. “Sempre penso que eles passaram muitas dificuldades. Depois vieram para o Brasil e fizeram uma trajetória incrível. Da lavoura, criaram uma própria cooperativa de laticínios”. O esforço da família inspira o aviador em suas missões árduas, como as recentes buscas às vítimas do acidente com o vôo 1907. Outras terminam com final feliz. “Cada vez que resgatamos ou salvamos a vida de alguém, sei que minha família vai se orgulhar de mim também”.
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