Pandora
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=='''Golpes'''== | =='''Golpes'''== |
Revisão de 17:59, 27 Novembro 2010
Pandora descende de uma rica família alemã. Sua vida era alegre e cercada de amor e carinho de seus parentes. Um dia acabou por adentrar o local proibido por seu pai e encontrou uma caixa, muito curiosa Pandora abre-a, liberando as almas de Thanatos e Hypnos, e passou a ser a guardiã do espírito de Hades até sua reencarnação. Nesta vida foi a irmã de Hades e também seu braço direito. Tornou-se comandante das tropas do Submundo e representante direta de Hades – Sama.
Conteúdo |
Personalidade
Pandora é a única mulher em Saint Seiya que não é uma personagem plana. Ela não é somente boa como Atena, arrogante como Ártemis nem totalmente má como Éris. Pandora pode ser arrogante, fria e autoritária quando está sob o comando dos espectros de Hades. Podemos ver muito bem este lado enquanto ela está no castelo de Heinstein e também na Giudecca quando Orfeu vai levar o suposto presente para Hades.
Pandora também tem uma caracteristica única, ela é bastante impulsiva e nesses impulsos ela se torna agressiva. Quando ela verifica o mesmo presente que Orfeu leva ou quando ela tenta agredir o próprio Ikki para defender o seu irmão Hades. Ela também tem um outro lado, que é o que eu gosto mais. Pandora é tão mulher como qualquer outra, por isto está sujeita a qualquer sentimento, podendo variar da delicadeza até uma agressividade. Ela é dócil e carinhosa como mostra na sua relação com o próprio Hades ou mais tarde quando ela se revela para o Ikki. Devemos ressaltar também que embora ela parece fria inicialmente isto é apenas uma máscara para ocultar a grande angustia e até mesmo arrependimento que ela carrega consigo desde o dia em que libertara os 108 males abrindo a caixa de Pandora. Outro ponto importante é ideia de aristocracia que ela passa. Ela realmente "merece" o título de Lady. Pandora sempre denota um lado de superioridade. Mas como eu disse anteriormente ela não é uma personagem plana. Quando nós vemos a Pandora frágil e delicada ela pode se tornar humilde como qualquer outra mulher comum.
Golpes
Inserir texto não-formatado aqui Pandora não possui nenhum golpe, seu poder advém do próprio Hades, visto que ela é seu preposto. O que nós podemos ver desde o prinicipio da série é sua grande habilidade musical, há várias cenas que ela é mostrada tocando sua harpa e através dela é capaz até mesmo de impingir dor como ela faz para castigar o Radamanthys no Castelo de Heinstein. Os olhos de Pandora, assim como os de Hades quando brilham são capazes de manifestar seu poder. Pandora também é mostrada diversas vezes empunhando sua lança, que também é capaz de disparar cosmo energia como ela faz contra o cavaleiro de Fênix. Outro artefato que podemos atribuir a ela, é o espelho que ela entrega ao Pharao e assim torna a Euridice pedra.
Interpretação
O Castelo de Heinstein, um lugar cuja arquitetura jonica encanta e aterroriza, pois cada pilar é sustentado pela energia funesta de seu Imperador, Hades – Sama. Lá reunem-se a representante direta do Senhor do Submundo e um dos três Juízes dos Mortos, juntamente com os traidores do Santuário Ateniense. Pandora, no centro do salão, comandava cada detalhe para que a incursão nos domínios da Deusa da Justiça obtivessem o sucesso esperado. A jovem cessara o dedilhar suave em sua harpa, cessando também a belíssima e melancólica melodia que ressoava pelo recinto. Colocara-se, então, a deliberar. Mal olhava para os traídores, deles ela apenas esperava e desejava obediência.
-Graças a misericórdia do meu Senhor Hades, vocês receberam uma nova vida…
A voz possuía um tom aveludado, porém era bastante firme e incisivo, denotavam toda a nobreza de uma verdadeira aristocrata. Pandora cerrara seus orbes de coloração púrpurea e os abrira novamente alguns poucos segundos depois, fitando diretamente os “ex” Santos de Atena, e voltara a se pronunciar.
-…em troca deste ato bondoso, existe um pacto. E por isto, vocês devem se dirigir ao Santuário de Atena e ceifar a vida dela…
Havia um tom um pouco “alienado” naquelas palavras. Era notória a admiração que Pandora sentia por Hades. Ela o achava brilhante, seus ideais eram os dela, mesmo que as vezes uma angustia incrível passasse a consumi-la inteiramente. Restou aos traídores apenas ouvir e aceitar cada uma das condições impostas por Hades através de sua representante. A altiva jovem mantinha o tom autoritário de antes estipulando a ultima deliberação.
-…tragam-me a cabeça de Atena como prova de sua morte.
O grupo de “ex” Santos, agora espectros consentiram as ultimas palavras da jovem, sem nenhuma relutância. Pandora se satisfez e logo liberou sua ida as terras da Grécia.
-Partam imediatamente, e lembre-se que terão apenas 12 horas para cumprir esta tarefa em troca da vida eterna.
As palavras era firmes e seguras, até mesmo mordazes. Pandora baixara seu rosto e voltara a dedilhar as cordas do instrumento musical, iniciando novamente a melodia. Entretanto aquela “paz” fora interrompida subitamente por Radamanthys que ousava discordar das determinações dela.
- Senhorita Pandora, eu devo dizer que temo pelo insucesso desta incursão. Não confio nestes Cavaleiros e tão pouco acredito que sejam capazes de tirar a vida de Atena.
O jeito teimoso e desobediente do Kyoto logo desagradaram Pandora, que em um tom calmo, porém bastante sério dirigiu a palavra a ele, enquanto ainda permanecia a tocar.
-Radamanthys, esta é a vontade do Grande Imperador, Hades, que é bastante perspicaz a ponto de saber o que é correto ou não, portanto não há com o que se preocupar.
A jovem admirava muito o Imperador a ponto de não confiar em uma de suas determinações. Além do que aqueles cavaleiros só tinham a perder caso não cumprissem aquela ordem. Altiva, ela pareceu não dar muita importância para o que um de seus subalternos falavam. Todavia os argumentos utilizados pela Representante não foram suficientes para conter o Kyoto.
-Pandora-Sama, deixe-me reunir um pequeno grupo de espectros e também dirigir ao Santuário, para apenas garantir que os propósitos de Hades sejam alcançados. Como já disse não confio nesses cavaleiros de Atena.
A face lívida e serena da jovem adquirira alguns traços mais fortes, ela passara a fitar diretamente os olhos do Kyoto, matendo a mesma posição de antes.
- Eu não quero que espectros se envolvam nesta batalha. Iremos poupa-los agora. Esta é a vontade do Imperador. Agora retire-se imediatamente, não há o que tratar comigo sobre este assunto.
Radamanthys parecia ainda mais exaltado, ele não se conformava com as atitudes de Pandora.
- Senhorita, será que não percebes que há grandes chances desses cavaleiros tramarem contra o Submundo? Deixe-me ir até o Santuário. Prometo vencer a todos aqueles fracos cavaleiros sem grandes esforços.
Toda a serenidade da jovem fora quebrada. Ela não estava acostumada que desafiassem sua vontade daquela forma, e também não toleraria este tipo de atitude. Toda a sua face adiquirira traços fortes, mordera os lábios. Dedilhara uma única nota na harpa produzindo algumas faíscas de cosmo energia. Era um alerta para que a desobediencia de Radamanthys fosse cessada naquele instante.
-Radamanthys, eu já disse que nenhum espectro deve ir ao Santuário.
- Mas Senhorita Pandora…
As palavras do Kyoto foram abruptamente interrompidas pelo dedilhar de Pandora na Harpa. Ela não ia continuar tolerando aquilo. As faíscas de cosmo energia passaram a envolver o corpo do Kyoto e provocando nele dores lascinantes. A jovem, nos momentos que é contrariada, geralmente torna-se bastante impulsiva e agressiva, portanto aquela atitude não seria nenhuma surpresa ao Kyoto que, após ter recebido aquele “castigo” retirou-se da sala, ainda indignado, enquanto Pandora permanecera impassível a tocar a melodia.