Akira Yoshizawa

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Akira Yoshizawa (吉澤 章 Yoshizawa Akira; Kaminokawa, 14 de março de 1911 — 14 de março de 2005) foi uma artista japonês que foi considerado não somente um mestre do Origami, como também o pai do origami moderno. Yoshizawa foi responsável pela elevação do origami à categoria de grande arte, arte esta que está estampada em seus mais de 18 livros sobre o tema. Esses 18 livros, porém, contém apenas algumas centenas de um total aproximado de 50.000 modelos criados por ele. Durante sua carreira, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o condecorou com a Ordem do Sol Nascente, uma das maiores honrarias destinadas a cidadãos japoneses. Akira Yoshizawa (吉澤 章 Yoshizawa Akira; Kaminokawa, 14 de março de 1911 — 14 de março de 2005) foi uma artista japonês que foi considerado não somente um mestre do Origami, como também o pai do origami moderno. Yoshizawa foi responsável pela elevação do origami à categoria de grande arte, arte esta que está estampada em seus mais de 18 livros sobre o tema. Esses 18 livros, porém, contém apenas algumas centenas de um total aproximado de 50.000 modelos criados por ele. Durante sua carreira, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o condecorou com a Ordem do Sol Nascente, uma das maiores honrarias destinadas a cidadãos japoneses.
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Nascido em Kaminokawa, na provincia de Tochigi, no dia 14 de março de 1911, Yoshizawa era de uma família de produtores de leite. Enquanto criança, ele teve o prazer de aprender por conta própria a fazer origamis. Ele se mudou para trabalhar numa fábrica em Tóquio, quando tinha 13 anos.[2] Sua paixão pelo origami foi reavivada aos 20 anos, quando foi promovido de operário de fábrica a relator de parecer técnico. Seu novo trabalho era ensinar geometria aos funcionários. Yoshizawa usava a tradicional arte do origami para compreender e comunicar problemas geométricos.[2] Nascido em Kaminokawa, na provincia de Tochigi, no dia 14 de março de 1911, Yoshizawa era de uma família de produtores de leite. Enquanto criança, ele teve o prazer de aprender por conta própria a fazer origamis. Ele se mudou para trabalhar numa fábrica em Tóquio, quando tinha 13 anos.[2] Sua paixão pelo origami foi reavivada aos 20 anos, quando foi promovido de operário de fábrica a relator de parecer técnico. Seu novo trabalho era ensinar geometria aos funcionários. Yoshizawa usava a tradicional arte do origami para compreender e comunicar problemas geométricos.[2]
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Em 1937, aos 26 anos, ele saiu da fábrica onde trabalhava para se dedicar aos origami a tempo inteiro.[2] Nos 20 anos seguintes viveu na pobreza total, ganhando a vida de porta-a-porta com tsukudani (um condimento japonês, que é geralmente feito de algas). Apesar disso, o seu trabalho origami foi suficientemente criativo para ser incluído no livro de 1944, Origami Shuko, por Isao Honda (本多功?).[2] No entanto, seu trabalho foi para uma revista em 1951, Asahi Graph, que lançou sua carreira,[2] embora, de acordo com outra fonte, o seu primeiro passo no caminho profissional tenha sido um conjunto de 12 signos do zodíaco encomendado por uma revista em 1954. Em 1937, aos 26 anos, ele saiu da fábrica onde trabalhava para se dedicar aos origami a tempo inteiro.[2] Nos 20 anos seguintes viveu na pobreza total, ganhando a vida de porta-a-porta com tsukudani (um condimento japonês, que é geralmente feito de algas). Apesar disso, o seu trabalho origami foi suficientemente criativo para ser incluído no livro de 1944, Origami Shuko, por Isao Honda (本多功?).[2] No entanto, seu trabalho foi para uma revista em 1951, Asahi Graph, que lançou sua carreira,[2] embora, de acordo com outra fonte, o seu primeiro passo no caminho profissional tenha sido um conjunto de 12 signos do zodíaco encomendado por uma revista em 1954.
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Sua primeira exposição no exterior foi organizada em 1955 por Felix Tikotin, um arquiteto holandês de origem judaico-alemã, colecionador da arte, no Stedelijk Museum.[2] Yoshizawa emprestou muitos de seus próprios modelos de origami para outras exposições em todo o mundo. Ele nunca quis vender as suas figuras de origami, mas sim doá-las como presentes para as pessoas, e deixou que outros grupos e organizações as pedissem emprestadas para a exposição. Sua primeira exposição no exterior foi organizada em 1955 por Felix Tikotin, um arquiteto holandês de origem judaico-alemã, colecionador da arte, no Stedelijk Museum.[2] Yoshizawa emprestou muitos de seus próprios modelos de origami para outras exposições em todo o mundo. Ele nunca quis vender as suas figuras de origami, mas sim doá-las como presentes para as pessoas, e deixou que outros grupos e organizações as pedissem emprestadas para a exposição.
Após a morte de sua primeira mulher, sua nova esposa, Kiyo, agiu como sua gerente e ensinou origami junto dele.[1] Após a morte de sua primeira mulher, sua nova esposa, Kiyo, agiu como sua gerente e ensinou origami junto dele.[1]
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==Técnica== ==Técnica==

Revisão de 19:46, 27 Março 2013

Akira Yoshizawa com uma réplica de seu rosto em origami.
Akira Yoshizawa com uma réplica de seu rosto em origami.

Akira Yoshizawa (吉澤 章 Yoshizawa Akira; Kaminokawa, 14 de março de 1911 — 14 de março de 2005) foi uma artista japonês que foi considerado não somente um mestre do Origami, como também o pai do origami moderno. Yoshizawa foi responsável pela elevação do origami à categoria de grande arte, arte esta que está estampada em seus mais de 18 livros sobre o tema. Esses 18 livros, porém, contém apenas algumas centenas de um total aproximado de 50.000 modelos criados por ele. Durante sua carreira, Yoshizawa atuou como embaixador cultural do Japão. Em 1983, o imperador Hirohito o condecorou com a Ordem do Sol Nascente, uma das maiores honrarias destinadas a cidadãos japoneses.

Conteúdo

Biografia

Nascido em Kaminokawa, na provincia de Tochigi, no dia 14 de março de 1911, Yoshizawa era de uma família de produtores de leite. Enquanto criança, ele teve o prazer de aprender por conta própria a fazer origamis. Ele se mudou para trabalhar numa fábrica em Tóquio, quando tinha 13 anos.[2] Sua paixão pelo origami foi reavivada aos 20 anos, quando foi promovido de operário de fábrica a relator de parecer técnico. Seu novo trabalho era ensinar geometria aos funcionários. Yoshizawa usava a tradicional arte do origami para compreender e comunicar problemas geométricos.[2]

origami de coelho e cenoura.
origami de coelho e cenoura.

Em 1937, aos 26 anos, ele saiu da fábrica onde trabalhava para se dedicar aos origami a tempo inteiro.[2] Nos 20 anos seguintes viveu na pobreza total, ganhando a vida de porta-a-porta com tsukudani (um condimento japonês, que é geralmente feito de algas). Apesar disso, o seu trabalho origami foi suficientemente criativo para ser incluído no livro de 1944, Origami Shuko, por Isao Honda (本多功?).[2] No entanto, seu trabalho foi para uma revista em 1951, Asahi Graph, que lançou sua carreira,[2] embora, de acordo com outra fonte, o seu primeiro passo no caminho profissional tenha sido um conjunto de 12 signos do zodíaco encomendado por uma revista em 1954. Em 1954 foi publicada a sua primeira monografia Atarashi Origami Geijutsu. Neste trabalho ele estabeleceu o sistema Yoshizawa-Randlett de notação para dobras do origami, que se tornou o padrão para a maioria dos dobradores. A publicação deste livro ajudou Yoshizawa a sair da pobreza. Foi seguido de perto pelo fundador do Centro Internacional de Origami em Tóquio, em 1954, quando estava com 43.[2] Sua primeira exposição no exterior foi organizada em 1955 por Felix Tikotin, um arquiteto holandês de origem judaico-alemã, colecionador da arte, no Stedelijk Museum.[2] Yoshizawa emprestou muitos de seus próprios modelos de origami para outras exposições em todo o mundo. Ele nunca quis vender as suas figuras de origami, mas sim doá-las como presentes para as pessoas, e deixou que outros grupos e organizações as pedissem emprestadas para a exposição. Após a morte de sua primeira mulher, sua nova esposa, Kiyo, agiu como sua gerente e ensinou origami junto dele.[1]

origamis de cisnes realistas.
origamis de cisnes realistas.

Técnica

Apesar de ter sido pioneiro em diversas técnicas de origami, Yoshizawa se destacou em especial pela criação da técnica chamada "wet-folding", ou dobradura úmida. A técnica consiste em umedecer levemente o papel antes de fazer a dobradura, o que permite um manipulação mais fácil do papel e produz peças com aparências mais arredondadas, como se tivessem sido esculpidas à mão. A habilidade de criar origamis mais realísticos possibilitou que a técnica de dobradura de papel deixasse de ser considerado apenas um artesanato simple para tornar-se também uma forma de expressão artística do mais alto nível.

Essa técnica é, contudo, utilizada com um tipo de papel mais grosso que o papel normalmente usado para origami, pois este tende a se rasgar mais facilmente com a umidade.

Últimos Anos

Em 1998, Yoshizawa foi convidado à expor suas obras em origami no Museu do Louvre. Além de realizar a exposição de bom grado, não se recusou a tirar fotos ao lado de seus grandes rivais na arte do origami. Rivais estes de quem Yoshizawa não gostava no começo de sua carreira, entre outros motivos, por terem publicado muitos de seus modelos como sendo de suas autorias. Já numa fase de maturidade, Yoshizawa havia superado essas questões, e até gostava da companhia dessas pessoas.

Faleceu de pneumonia no dia 14 de março de 2005, num hospital em Itabashi, ao completar 94 anos.

Livros

Atarashii Origami Geijutsu, Origami Geijutsu-Sha 1954[5] Origami Reader I, Ryokuchi-Sha 1957[5] Dokuhon, Vol.1 (Origami Tokuhon), 1973, ISBN 4-8216-0408-6 Sosaku Origami (Creative Origami), Nippon Hoso Kyokai 1984, ISBN 4-14-031028-6 Dokuhon, Vol.2 (Origami Tokuhon), 1986[5] Origami Dokuhon II (Origami Reader II), Kamakura Shobo 1986, ISBN 4-308-00400-4

Referências

^ a b "Akira Yoshizawa", Origami (biography), About. ^ "History of Origami". Independent Lens. PBS. Retrieved 13 March 2012. ^ a b Fox, Margalit (2 April 2005). "Akira Yoshizawa, 94, Modern Origami Master". The New York Times. Retrieved 13 March 2012. ^ Miller, Rhonda J (2003-12-19). "New Morikami Exhibit To Display Works of Origami Master". South Florida Sun – Sentinel. Retrieved 2012-03-14. ^ a b c Yoshizwa's books (list), British Origami Society (BOS).

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