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| | | #REDIRECT [[Joel Takayoshi Kato]] |
| [[Imagem:Abaco21.JPG|thumb|center|250px|Prof. Joel Takayoshi Kato ]] | |
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| Kato, ou professor Joel, como era conhecido, nasceu em 26 de março de 1962, em São Paulo, capital.
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| Filho primogênito do professor Fukutaro Kato, pioneiro na implantação do Shuzan no Brasil. “Shuzan” que é a arte de manejar o soroban e, também o seu principal divulgador, e de Thereza Toshiko Kato, professora da rede pública de ensino. Teve um único irmão, James Kato.
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| Oficialmente passou a se dedicar aos estudos do soroban aos nove anos de idade; indo do bairro do Jabaquara, na zona sul, tomando o ônibus sozinho até o bairro da Liberdade, reduto oriental da cidade situado na parte central de São Paulo, onde funcionava o “Curso São Paulo de Soroban”, escola fundada por seu pai.
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| Aos quatorze anos, já com o intuito de inteirar-se dos negócios do pai começou a trabalhar como office-boy, desprendido de qualquer privilégio por ser o filho do dono do estabelecimento. Pouco tempo depois já desempenhava funções administrativas e foi tomando consciência da importância do soroban para a formação do indivíduo e consequentemente de uma sociedade mais sadia
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| Sua formação básica foi completada em escolas públicas, depois da Escola Técnica Armando Álvares Penteado cursou Administração de Empresas na Faculdade Mackenzie.
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| Praticou natação e judô. Mas gostava mesmo era de dirigir um bom carro e se considerava um bom condutor. Fez curso de aviação, chegando a pilotar aeronaves sob a orientação de seu professor. Fez também um curso de navegação e o seu espírito de aventura o levava ao alto-mar em barcos motorizados, atrás de cardumes de peixes para saciar sua outra paixão, a pesca.
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| Tudo na sua vida era feito em grande velocidade. Tanto na terra, no ar, no mar. Como se rejeitasse a idéia de não experimentar de tudo que a vida tinha para oferecer e admitisse que a vida é muito curta para assimilar tantas coisas. Não ficava um segundo parado, sempre estava fazendo alguma coisa ou rodeado de pessoas.
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| Com o falecimento do pai, em 1988, tomou sob seu comando a missão de dar seguimento ao seu trabalho. Empenhando-se, juntamente com seu amigo e professor, o campeão sorobanista Rubens Koreeda, a pelejar na mesma luta do professor Kato, a fim de difundir a prática do soroban entre os descendentes e não descendentes de japoneses e vê-lo implantado na rede pública de ensino. Tarefa, este, dedicada e alicerçada por seu pai durante 30 anos.
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| Tinha que, como o pai, desbravar o campo, pois o caminho não se conquista, mas se abre. Decidiu dar ênfase a segunda etapa na divulgação do Soroban. O pai já havia conseguido sensibilizar relativamente a classe adulta e a sociedade da necessidade do ensino do Soroban principalmente na infância e adolescência.
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| Percebeu que a etapa seguinte era implantar o ensino nas escolas fundamentais e incentivar sobremaneira os professores divulgadores de soroban a atuar nesta área, priorizando cursos para essa categoria.
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| Determinou-se em atuar diretamente com crianças, a partir dos 3 anos de idade,
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| adolescentes, estudantes em geral, corroborando com o objetivo do pai.
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| [[Imagem:Abaco22.JPG|thumb|center|250px|1998 – Cena do 40º Campeonato Brasileiro de Soroban – Turma D, crianças de 3 a 8 anos de idade - Salão da Editora Globo – Jaguaré – São Paulo]]
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| Como professor assumiu também as aulas particulares de soroban aos alunos japoneses radicados temporariamente no Brasil.
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| [[Imagem:Abaco23.JPG|thumb|center|250px|Prof. Joel ministrando aulas aos alunos japoneses radicados temporariamente no país.]]
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| Realizou, em número incontável, palestras e demonstrações em escolas, eventos em Shopping, em cidades do interior do Estado de São Paulo e algumas vezes em outros Estados do Brasil. Conseguiu também se apresentar em jornais e programas de TVs, fatos que o ajudou muito na divulgação desta arte
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| [[Imagem:Abaco24.JPG|thumb|center|250px|1998 – Outubro – Demonstração de Soroban no Programa Jô Soares – A direita do apresentador (com a calculadora na mão) o Profº. Joel e a sua esquerda a Profª. Thereza Kato]]
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| Orientou e incentivou os professores divulgadores de soroban, abrangendo milhares de crianças e adolescente fazendo com que eles deslumbrem um mundo um pouco melhor, conseguindo cada qual conhecer melhor a si próprio, fortalecer melhor as suas habilidades positivas e desenvolver as mais tímidas. Promoveu para isto, com ajuda de professores divulgadores e junto à Associação Cultural de Shuzan do Brasil, gincanas, acampamentos e trabalhos sociais ensinando soroban inclusive aos carentes.
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| [[Imagem:Abaco25.JPG|thumb|center|250px|2000 - Cenas de um dos Cursos de Formação de Professores Divulgadores de Soroban ]]
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| Era, acima de tudo, um ser bastante humano. Emotivo e sentimental, atraindo respeito e admiração dos pais dos alunos, característica muito importante para a obra que abraçou.
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| Como professor fazia muito sucesso entre as crianças. Carismático e simpático vivia rodeado pelos alunos, que o tinha mais que um mestre, mas como um grande, em todos os sentidos, amigo, e como não, como um segundo pai. Nos finais de semana e feriados, fazia de sua residência a extensão de sua escola. Repleta de alunos adolescentes, sempre num clima festivo e saudável. Vivenciando na prática as habilidades trabalhadas em aula, conquistadas através da arte do Shuzan: dedicação, disciplina, respeito, solidariedade, união. Sempre, não só com a aprovação dos pais, mas eram freqüentes as suas participações também.
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| Se os alunos gostavam desse convívio, ele se sentia cada vez mais realizado, cada vez mais próximo ao objetivo que o soroban precisa alcançar. Por em prática, a cada momento de vida, a potencialidade nata, vivenciando na qualidade de vida cada vez melhor. A qualidade de vida não é algo que se usufrui depois de adulto, mas sim, ao longo da vida.
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| Deu seqüência aos Campeonatos anuais de Soroban, sempre com a colaboração dos professores divulgadores
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| [[Imagem:Abaco26.JPG|thumb|center|250px|1998 – Cenas do 40º Campeonato Brasileiro de Soroban concorrentes à Taça Fukutaro Kato – Salão da Editora Globo – São Paulo - Capital]]
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| Dentre as diversas autoridades brasileiras, conquistou adeptos e admiradores não apenas nikkeys, mas também não descendentes. Num dos eventos, pode contar com a presença do professor Luís Barco, que fez questão de proferir palavras de incentivo aos sorobanistas. Ele conheceu o valor do soroban na Escola de Beckely em Califórnia, nos Estados Unidos da América.
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| [[Imagem:Abaco27.JPG|thumb|center|250px|1992 - Prof. Luis Barco – Bacharelado/Licenciatura/Mestrado em Matemática, Doutorado em Ciências da Comunicação, entre outros títulos, abrilhantando o 34º Campeonato Brasileiro de Soroban]]
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| Enviou também representantes brasileiros ao Campeonato Nacional de Soroban no Japão e Torneio Intercontinental de Ábacos Research, por mais de uma ocasião.
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| Dando continuidade à obra do professor Kato, lecionando Soroban aos alunos de escolas particulares.
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| [[Imagem:Abaco28.JPG|thumb|center|250px|1992 – dia 08 de agosto – Campeonato Nacional de Soroban no Japão - Cena da entrada triunfal dos sorobanistas brasileiros ]]
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| Assim, viveu intensamente o professor Joel Takayoshi Kato com o soroban, pela perpetuação do mesmo, para o futuro melhor de seus alunos e um mundo melhor.
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| Com o seu falecimento em 08 de abril de 2001, consumado está a segunda geração Kato, em prol da divulgação do Soroban.
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| [[categoria:Personalidades]]
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| [[categoria:Descendentes]]
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