Grupo Escoteiro Caramuru

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 +===História===
 +O '''Grupo Escoteiro Caramuru''' - 26&ordm; SP - foi criado no ano de 1953, por membros idealistas da comunidade japonesa em São Paulo, preocupados com o futuro de seus jovens, agravados pelo período pós-guerra. Essas preocupações sociais e humanitárias foram as raízes do Grupo e por ter essas raízes tão fortes que o '''Caramuru''' se mantém firme, passados mais de 50 anos.<br>
 +Logo nos primeiros anos de sua fundação, o Grupo já estava praticando um bom escotismo e atuando em vários eventos nacionais e internacionais. As propostas do [[Escotismo]] no '''Caramuru''' eram divulgadas em jornais da época por seu fundador, '''Dr. [[Shizuo Hosoe]]''', o que fez com que houvesse uma grande procura dos pais para poder colocar seus filhos no Grupo, criando também com o tempo, o sonho de se ter uma Sede maior e própria. A necessidade de atender essa demanda sempre forte, aliada à determinação de se praticar um bom escotismo, foi formando o maior grupo escoteiro do Brasil, que é hoje o '''Caramuru'''.<br>
 +Uma característica do grupo é ser composta por um número grande de descendentes de japoneses, devido à sua história, mas o Grupo é aberto para a entrada de todas as famílias que queiram praticar o [[Escotismo]].<br>
 +Um pouco da sua história, algumas pessoas especiais, vocês vão perceber que várias famílias de mais de 50 anos passados permanecem conosco, participando com seus descendentes e amigos, fazendo a história do Grupo e como trabalhamos.<br>
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 +====A Fundação====
 +'''Caramuru''' era o apelido de [[Diogo Álvares Correa]], português que, em 1510, naufragou perto da Bahia. Em tupi, caramuru significa '''"filho do trovão"''' ou '''"dragão do mar"'''. Diogo Álvares passou a viver entre os índios, aprendeu sua língua e seus costumes, casando-se com [[Paraguaçu]], filha de um dos chefes da tribo dos tupinambás.<br>
 +Foi o nome escolhido para este [[Grupo Escoteiro]], nem tanto pela imagem mais difundida de '''Caramuru''', como aquele que colocou fogo na água (que na verdade era aguardente), mas sim por ter escolhido morar no Brasil, da mesma forma que os imigrantes japoneses que vieram para o Brasil.<br>
 +Seu fundador, '''Dr. [[Shizuo Hosoe]]''', em reuniões com amigos no consultório, concretizou a idéia de criar um pequeno grupo de escoteiros dentro da sociedade nipo-brasileira, após ter ouvido uma palestra sobre [[Escotismo]] dada pelo Visconde [[Mitiharu Mishima]], líder do Movimento Escoteiro no Japão. Dr. Hosoe tinha em mente que o único meio para trazer a paz e a tranquilidade, a longo prazo, era educar os filhos jovens com idades de 6 a 8 anos.<br>
 +Assim fundou-se o '''Grupo Escoteiro Caramuru''', o primeiro da colônia, iniciando suas atividades numa pequena sala alugada na Av. Mercúrio, 564, começando com cerca de vinte e cinco pessoas, entre chefes e jovens. Pouco tempo depois, mais nove jovens se juntaram ao grupo.<br>
 +Ainda hoje, muitos deles participam direta ou indiretamente no Grupo, na '''[[A.A.E.E.C.]]''', na '''[[UEB]]''' ou na '''[[SPDE]]'''. Da mesma forma, seus filhos ou netos continuam praticando Escotismo no Grupo.<br>
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 +====As sedes provisórias====
 +Com o rápido crescimento do grupo, o '''Caramuru''' teve que mudar para uma casa alugada na Rua do Glicério, 559, local sempre sujeito a inundações.<br>
 +Em 1958 conseguiram o empréstimo dos porões da '''[[Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa]]'''. Em seguida mudaram-se para um local embaixo da ponte da Av. Rangel Pestana (Rua Frederico Alvarenga), proximo à Secretaria da Fazenda.<br>
 +Em 1962, retornaram para a casa dos fundos do terreno da '''[[Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa]]''', na Rua São Joaquim, 381.<br>
 +Em fins de 1964, inaugurou sua sede de oito por vinte e cinco metros, nos fundos do terreno emprestado da '''[[Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa]]''', onde permaneceu até 1978, quando sua saída foi solicitada.<br>
 +O '''Caramuru''' se instalou então, num imóvel emprestado à rua Muniz de Souza, 127, até que a sede própria foi construída.<br>
* Site oficial: http://www.gecaramuru.org.br<br> * Site oficial: http://www.gecaramuru.org.br<br>
* E-mail: [mailto:gecaramuru@gecaramuru.com.br gecaramuru@gecaramuru.com.br] * E-mail: [mailto:gecaramuru@gecaramuru.com.br gecaramuru@gecaramuru.com.br]

Revisão de 15:41, 10 Outubro 2007

Conteúdo

Grupo Escoteiro Caramuru 26/SP

História

O Grupo Escoteiro Caramuru - 26º SP - foi criado no ano de 1953, por membros idealistas da comunidade japonesa em São Paulo, preocupados com o futuro de seus jovens, agravados pelo período pós-guerra. Essas preocupações sociais e humanitárias foram as raízes do Grupo e por ter essas raízes tão fortes que o Caramuru se mantém firme, passados mais de 50 anos.
Logo nos primeiros anos de sua fundação, o Grupo já estava praticando um bom escotismo e atuando em vários eventos nacionais e internacionais. As propostas do Escotismo no Caramuru eram divulgadas em jornais da época por seu fundador, Dr. Shizuo Hosoe, o que fez com que houvesse uma grande procura dos pais para poder colocar seus filhos no Grupo, criando também com o tempo, o sonho de se ter uma Sede maior e própria. A necessidade de atender essa demanda sempre forte, aliada à determinação de se praticar um bom escotismo, foi formando o maior grupo escoteiro do Brasil, que é hoje o Caramuru.
Uma característica do grupo é ser composta por um número grande de descendentes de japoneses, devido à sua história, mas o Grupo é aberto para a entrada de todas as famílias que queiram praticar o Escotismo.
Um pouco da sua história, algumas pessoas especiais, vocês vão perceber que várias famílias de mais de 50 anos passados permanecem conosco, participando com seus descendentes e amigos, fazendo a história do Grupo e como trabalhamos.

A Fundação

Caramuru era o apelido de Diogo Álvares Correa, português que, em 1510, naufragou perto da Bahia. Em tupi, caramuru significa "filho do trovão" ou "dragão do mar". Diogo Álvares passou a viver entre os índios, aprendeu sua língua e seus costumes, casando-se com Paraguaçu, filha de um dos chefes da tribo dos tupinambás.
Foi o nome escolhido para este Grupo Escoteiro, nem tanto pela imagem mais difundida de Caramuru, como aquele que colocou fogo na água (que na verdade era aguardente), mas sim por ter escolhido morar no Brasil, da mesma forma que os imigrantes japoneses que vieram para o Brasil.
Seu fundador, Dr. Shizuo Hosoe, em reuniões com amigos no consultório, concretizou a idéia de criar um pequeno grupo de escoteiros dentro da sociedade nipo-brasileira, após ter ouvido uma palestra sobre Escotismo dada pelo Visconde Mitiharu Mishima, líder do Movimento Escoteiro no Japão. Dr. Hosoe tinha em mente que o único meio para trazer a paz e a tranquilidade, a longo prazo, era educar os filhos jovens com idades de 6 a 8 anos.
Assim fundou-se o Grupo Escoteiro Caramuru, o primeiro da colônia, iniciando suas atividades numa pequena sala alugada na Av. Mercúrio, 564, começando com cerca de vinte e cinco pessoas, entre chefes e jovens. Pouco tempo depois, mais nove jovens se juntaram ao grupo.
Ainda hoje, muitos deles participam direta ou indiretamente no Grupo, na A.A.E.E.C., na UEB ou na SPDE. Da mesma forma, seus filhos ou netos continuam praticando Escotismo no Grupo.

As sedes provisórias

Com o rápido crescimento do grupo, o Caramuru teve que mudar para uma casa alugada na Rua do Glicério, 559, local sempre sujeito a inundações.
Em 1958 conseguiram o empréstimo dos porões da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa. Em seguida mudaram-se para um local embaixo da ponte da Av. Rangel Pestana (Rua Frederico Alvarenga), proximo à Secretaria da Fazenda.
Em 1962, retornaram para a casa dos fundos do terreno da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, na Rua São Joaquim, 381.
Em fins de 1964, inaugurou sua sede de oito por vinte e cinco metros, nos fundos do terreno emprestado da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, onde permaneceu até 1978, quando sua saída foi solicitada.
O Caramuru se instalou então, num imóvel emprestado à rua Muniz de Souza, 127, até que a sede própria foi construída.

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