Moinho Velho

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 +Histórias não contadas do Moinho Velho
 +Nem todos os nomes aqui citados são verdadeiros. Os nomes que estão completos - nome e sobre nome - são verdadeiros. Os apelidos também são fictícios. Não tive oportunidade de pedir autorização para citar os nomes. Vou compartilhar uma história que acredito, deve ser comum a alguns de nós antigos alunos do Moinho Velho, de 1957 e 1958.
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 + == '''Undookai de 1958''' ==
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 +Vou começar com o undookai de 29/06/1958. O dia amanheceu lindo, com muito sol, mas muito frio, como costumava ser o amanhecer do Moinho Velho. Por que eu me lembro deste detalhe? Eu fazia as minhas anotações no meu nikki. E lá está. Aquele dia era dia especial. Meus pais viriam de Valença para me levar embora. Na verdade, não era para casa. Eu estava com cirurgia de extração de amídalas marcada para a semana seguinte. Mas vamos ao undookai. Naquele dia o Yui estava no serviço de som. Ele anunciava o programa e citando sempre as próximas atividades. De vez em quando, ou a cada gol do Brasil ele mudava e anunciava, imitando o saudoso locutor de rádio Edle. “Alô. Alô. Placar no campeonato mundial de futebol, diretamente da Suécia, ciincoo a dois, o Brasiiil veeence!” A cada anúncio do YuI os motoristas dos carros e dos caminhões estacionados em volta do campo de cima (lembram-se? No Moinho Velho da nossa época, havia o campo de cima e o campo de baixo) respondiam buzinando. O KADE, ginasiano, incitava a gente gritar e pular “Viva o Brasil”. Estávamos empenhados naquele momento no tsunahiki (cabo de guera). Largamos a corda e comemoramos. Lembro que eu não sabia do que se tratava. Só sei que comemorei junto. Pulei, gritei e dei vivas ao Brasil. Foi a primeira vez que eu vibrei como torcedor de futebol.

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Esta página foi criada para compartilhamento das estórias dos ex-alunos do Grupo Escolar do Bairro do Moinho Velho. Este grupo escolar esteve situado nas proximidades do KM 27 da Rodovia Raposo Tavares. Histórias não contadas do Moinho Velho Nem todos os nomes aqui citados são verdadeiros. Os nomes que estão completos - nome e sobre nome - são verdadeiros. Os apelidos também são fictícios. Não tive oportunidade de pedir autorização para citar os nomes. Vou compartilhar uma história que acredito, deve ser comum a alguns de nós antigos alunos do Moinho Velho, de 1957 e 1958.

                                                           == Undookai de 1958 ==

Vou começar com o undookai de 29/06/1958. O dia amanheceu lindo, com muito sol, mas muito frio, como costumava ser o amanhecer do Moinho Velho. Por que eu me lembro deste detalhe? Eu fazia as minhas anotações no meu nikki. E lá está. Aquele dia era dia especial. Meus pais viriam de Valença para me levar embora. Na verdade, não era para casa. Eu estava com cirurgia de extração de amídalas marcada para a semana seguinte. Mas vamos ao undookai. Naquele dia o Yui estava no serviço de som. Ele anunciava o programa e citando sempre as próximas atividades. De vez em quando, ou a cada gol do Brasil ele mudava e anunciava, imitando o saudoso locutor de rádio Edle. “Alô. Alô. Placar no campeonato mundial de futebol, diretamente da Suécia, ciincoo a dois, o Brasiiil veeence!” A cada anúncio do YuI os motoristas dos carros e dos caminhões estacionados em volta do campo de cima (lembram-se? No Moinho Velho da nossa época, havia o campo de cima e o campo de baixo) respondiam buzinando. O KADE, ginasiano, incitava a gente gritar e pular “Viva o Brasil”. Estávamos empenhados naquele momento no tsunahiki (cabo de guera). Largamos a corda e comemoramos. Lembro que eu não sabia do que se tratava. Só sei que comemorei junto. Pulei, gritei e dei vivas ao Brasil. Foi a primeira vez que eu vibrei como torcedor de futebol.

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