Sabrina Sato

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==Meu avô veio lá do Japão== ==Meu avô veio lá do Japão==
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Vou contar um pouco sobre o meu passado, minha origem e minhas raízes. Meu avô materno, Sadao Sato, veio do Japão em 1931. Ele tinha uns três anos de idade e chegou aqui com meu bisavô, minha bisavó e os irmãozinhos dele. Já da parte da minha avó, eu não sei muita coisa. Só sei que o pai dela também veio do Japão e foi um dos homens mais velhos do Brasil quando estava vivo. Ele apareceu até na televisão! Ele morreu com 107 anos. Bom, mas eu vou contar mesmo é a história do meu avô Sadao. São muitas historias sofridas, outras engraçadas, que influenciaram a minha vida. Vou contar um pouco sobre o meu passado, minha origem e minhas raízes. Meu avô materno, Sadao Sato, veio do Japão em 1931. Ele tinha uns três anos de idade e chegou aqui com meu bisavô, minha bisavó e os irmãozinhos dele. Já da parte da minha avó, eu não sei muita coisa. Só sei que o pai dela também veio do Japão e foi um dos homens mais velhos do Brasil quando estava vivo. Ele apareceu até na televisão! Ele morreu com 107 anos. Bom, mas eu vou contar mesmo é a história do meu avô Sadao. São muitas historias sofridas, outras engraçadas, que influenciaram a minha vida.
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Meu avô passou muita privação na vida. Quando ele era jovem, ele morou na casa da irmã. Lá ele costumava guardar o pão velho para comer depois para não faltar. Ele não queria incomodar a irmã de jeito nenhum. Um dia, ela disse que a única coisa que poderia dar a ele era um curso de alfaiataria. Então, ele aceitou. E foi um grande alfaiate! Ele conseguiu pagar o estudo da minha mãe e das minhas tias graças ao dinheiro da alfaiataria. Minha mãe é psicóloga, minha tia fez Direito e a outra tia se formou em Fisioterapia. Minha avó, Luiza Hissae, também ajudou, trabalhando como costureira. Eles moravam em Penápolis, no interior de São Paulo. Meu avô passou muita privação na vida. Quando ele era jovem, ele morou na casa da irmã. Lá ele costumava guardar o pão velho para comer depois para não faltar. Ele não queria incomodar a irmã de jeito nenhum. Um dia, ela disse que a única coisa que poderia dar a ele era um curso de alfaiataria. Então, ele aceitou. E foi um grande alfaiate! Ele conseguiu pagar o estudo da minha mãe e das minhas tias graças ao dinheiro da alfaiataria. Minha mãe é psicóloga, minha tia fez Direito e a outra tia se formou em Fisioterapia. Minha avó, Luiza Hissae, também ajudou, trabalhando como costureira. Eles moravam em Penápolis, no interior de São Paulo.
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Depoimento à jornalista Renata Costa Depoimento à jornalista Renata Costa
Fotos: Everton Ballardin e arquivo pessoal de Sabrina Sato Fotos: Everton Ballardin e arquivo pessoal de Sabrina Sato
Vídeos e áudios: Estilingue Filmes Vídeos e áudios: Estilingue Filmes
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 +*[http://japao100.abril.com.br/perfil/156/ Abril Centenário ]

Revisão de 15:19, 9 Outubro 2008

Meu avô veio lá do Japão


Vou contar um pouco sobre o meu passado, minha origem e minhas raízes. Meu avô materno, Sadao Sato, veio do Japão em 1931. Ele tinha uns três anos de idade e chegou aqui com meu bisavô, minha bisavó e os irmãozinhos dele. Já da parte da minha avó, eu não sei muita coisa. Só sei que o pai dela também veio do Japão e foi um dos homens mais velhos do Brasil quando estava vivo. Ele apareceu até na televisão! Ele morreu com 107 anos. Bom, mas eu vou contar mesmo é a história do meu avô Sadao. São muitas historias sofridas, outras engraçadas, que influenciaram a minha vida.



Meu avô passou muita privação na vida. Quando ele era jovem, ele morou na casa da irmã. Lá ele costumava guardar o pão velho para comer depois para não faltar. Ele não queria incomodar a irmã de jeito nenhum. Um dia, ela disse que a única coisa que poderia dar a ele era um curso de alfaiataria. Então, ele aceitou. E foi um grande alfaiate! Ele conseguiu pagar o estudo da minha mãe e das minhas tias graças ao dinheiro da alfaiataria. Minha mãe é psicóloga, minha tia fez Direito e a outra tia se formou em Fisioterapia. Minha avó, Luiza Hissae, também ajudou, trabalhando como costureira. Eles moravam em Penápolis, no interior de São Paulo.

Depoimento à jornalista Renata Costa Fotos: Everton Ballardin e arquivo pessoal de Sabrina Sato Vídeos e áudios: Estilingue Filmes


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