Toshihiko Egashira

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Descedente de japoneses, '''Toshihiko Egashira''', conhecido popularmente como senhor Toshi, é um empresário [[brasil]]eiro, célebre por ter sido o licenciador de várias séries japonesas de [[Tokusatsu]] exibidas na [[televisão]] brasileira nos [[anos 80]]. Descedente de japoneses, '''Toshihiko Egashira''', conhecido popularmente como senhor Toshi, é um empresário [[brasil]]eiro, célebre por ter sido o licenciador de várias séries japonesas de [[Tokusatsu]] exibidas na [[televisão]] brasileira nos [[anos 80]].

Revisão de 19:12, 9 Outubro 2008

Descedente de japoneses, Toshihiko Egashira, conhecido popularmente como senhor Toshi, é um empresário brasileiro, célebre por ter sido o licenciador de várias séries japonesas de Tokusatsu exibidas na televisão brasileira nos anos 80.

Em 1980, foi para o Japão como bolsista e ficou interessado em trabalhar com produtos nipônicos. Por volta de 1985 voltou ao Brasil e fundou a locadora Golden Fox, localizada no Bairro da Liberdade, em São Paulo. A locadora Golden Fox contava em seu acervo fitas com programas gravadas diretamente da TV japonesa, dos mais variados.

Mesmo as fitas em japonês e ainda por cima sem legenda, as fitas tinham uma grande aceitação e após um conselho de um cliente e amigo que trabalhava no SBT resolveu trabalhar com o licenciamento de algumas séries. Porém seu amigo, que de início esteve junto, saiu fora do projeto, apesar de continuar o incentivando. Eis que resolve ir até o Japão, sozinho, para a Toei Company tentar fechar um acordo de distribuição das séries no Brasil. Tendo sido bem recebido no Japão, fechou um contrato para lançar nacionalmente três séries em vídeo, as séries live-action Jaspion e Changeman e o anime Comando Dolbuck, na época as séries mais recentes produzidas.

Para trazer as séries para o Brasil teve de enfrentar as leis de importação do país, que eram extremamente burocráticas, o que dificultou muito a entrada das séries no Brasil. Chegando nas locadoras, o anime vendia mais. Porém aos poucos Jaspion e Changeman foram superando Comando Dolbuck. Apesar de vender muitas fitas, a sua empresa, a Everest Vídeo, estava a beira da falência.

Com o sucesso das séries, Toshi sondou algumas redes de TV, dentre elas a Globo, o SBT e a Bandeirantes, todas elas recusando as séries, até que a atualmente falida Manchete as aceitou e passou a exibi-las. Na época (1988) tais séries foram febre no Brasil, chegando ao ponto de as séries juntas só perderem em audiência para jogos de futebol.

Para se ter idéia da situação, Jaspion sozinho (segundo dados da revista Herói) foi responsável por 12% da audiência da Manchete, marca muito superior a alcançada anos depois por Cavaleiros do Zodíaco. Com o sucesso das séries na TV, a Everest Vídeo trouxe em 1989 para o Brasil Flashman, que também fez sucesso no país. Além do sucesso de audiência na TV, produtos relacionados às séries foram feitos (máscaras, chicletes, álbuns, máscaras e outros) e que vendiam muito.

Com o sucesso de suas séries, Toshi trouxe ainda pela Everest Metalder, Black Kamen Rider, Spielvan e Maskman. Nos anos 90, Toshi vendeu a Everest Vídeo e fundou a Tikara Filmes, através da qual licenciou as séries Winspector, Solbrain, Patrine, Kamen Rider Black RX e os animes Shurato e Yu Yu Hakusho. Toshi ainda tinha planos de trazer as séries Bioman, Liveman, Turboranger e Janperson para o Brasil, porém devido ao declínio do gênero no país sua idéia foi por água abaixo.

Atualmente, Toshi retirou-se da área de licenciamento de séries e se dedica à outros ramos empresariais, como a Medicina Estética e a Agropecuária. Em meados de 2005 foi entrevistado pela Revista Gyodai.

Sobre o fim do tokusatsu no Brasil

Na opinião de Toshihiko Egashira, o gênero tokusatsu no Brasil acabou devido ao excesso de séries que eram exibidas ao mesmo tempo em diversas emissoras de TV. Sua idéia original era de trabalhar com 2 a 3 séries por ano, o que não foi possível devido ao interesse de outras empresas nas séries, dentre elas as também hoje falidas Top Tape e Oro Filmes e até mesmo a Rede Globo. Com o tempo isso saturou o público brasileiro das séries, coisa da qual Toshi alertou a Toei em suas conversas. Atualmente, você pode conferir reportagens feitas por Luiz Guedes (Toshihiko Egashira, Nelson Sato e muitos outros)no site www.tokufriends.com

Veja também

Atualmente, você pode conferir reportagens feitas por Luiz Guedes (Toshihiko Egashira, Nelson Sato e muitos outros)no site www.tokufriends.com










Os primeiros contato com estes personagens produzida pela Toei Co (jaspion,changeman,flashman,kamen rider,etc...)foi nos anos de 1983~1984,qdo percebi que as crianças, indiferente de ser descendente ou não de japoneses, adoravam estes filmes/videos ainda faladas em nihongo. Logo na primeira oportunidade procurei a produtora(Toei Co)no Japão e apesar de eu ser bastante novato(29 anos na época), foram bem atenciosos comigo, d'onde saí inicialmente com um contrato de exploração p/distribuição de video no territorio nacional. Como a aceitação do video foi tão extraordinaria, resolvi tb apostar na veiculação em TV, Foram bons anos com a parceria com a extinta TV Manchete,onde chegou a atingir 12 a 13 pontos de audiencias diárias, números difíceis p/ programa infantis.Devido a este boom, criamos empresa de licenciamentos de marcas p/ fabricação de inúmeros produtos como:brinquedos,roupas,editoriais,discos e fitas,figurinhas,etc.. e tb montamos uma fábrica de brinquedos(Brinquedos Everest)p/atender esta demanda. P/ entreter mais ainda, buscamos roupagens utilizadas na produção dos seriados no Japão, p/ montarmos o Circo do Jaspion e Changeman do show ao vivo que foram apresentadas em varias cidades do Brasil.

 Foram épocas  maravilhosas,não tinha medo de errar, nem de acertar.

A audácia e a vontade de buscar o sonho, mais o conhecimento da lingua japonesa que adquiri ao longo dos anos,atravez dos meus pais,e tb da minha ida ao japão como ryugakussei apos o termino da faculdade de administração foram a força motora da minha vida.

 Atualmente trabalho no ramo de construção civil e fazenda no interior paulista.
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