Mariko Totsuka

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No navio vieram muitos okinawanos, que não se misturavam com os japoneses. O único que tinha livre trânsito nos dois grupos era o sr. Yupo, que por ser de origem [[ainu]] era aceito pelos okinawanos e pelos japoneses. No navio vieram muitos okinawanos, que não se misturavam com os japoneses. O único que tinha livre trânsito nos dois grupos era o sr. Yupo, que por ser de origem [[ainu]] era aceito pelos okinawanos e pelos japoneses.
-Os pais e os irmãos da sra. Mariko, estiveram no Brasil durante 10 anos, mas como o pai não conseguiu legalizar o diploma de médico, executava operações em nome de terceiros, fato que fazia com que ganhasse muito pouco, resolveram deixar o Brasil, no início da década de 70. O pai tinha sonhado em vir ao Brasil antes de ir para Pequim, e apesar da experiência não muito interessante aqui, gostou de ter vvivido aqui, aconselhou a filha e o genro para virem para o Brasil.+Os pais e os irmãos da sra. Mariko, estiveram no Brasil durante 10 anos, mas como o pai não conseguiu legalizar o diploma de médico, executava operações em nome de terceiros, fato que fazia com que ganhasse muito pouco, resolveram deixar o Brasil, no início da década de 70. O pai, que era de Toyama, foi sempre apaixonado pela América Latina e tinha o sonho de para cá vir antes de ir para Pequim, e apesar da experiência não muito interessante aqui, gostou de ter vvivido aqui, aconselhou a filha e o genro para virem para o Brasil.
-Uma vez aqui, foi muito difícil a obtenção de renda, o pai mais difícil a adptação do filho aqui do que a da filha+Uma vez aqui, foi muito difícil a obtenção de renda, ela conseguiu autorização para vender artesanatos e obras do marido na Praça da República, além de ensinar dança. O marido começou a participar da Comissão de Arte Koguei da [[Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assitencia Social - Bunkyo]], e quando oportunidade e foi ao Japão para fazer uma exposição, onde o senhor Okamoto Taro recomendou ao marido para ir para os EEUU, onde seus produtos teriam mais mercado, assim trabalhou para otber o visto e quando conseguiu, feliz, andando de moto teve um grande acidente que o deixou fora do páreo por muito tempo.
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 +Conseguiu educar o filho que se formou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e está por aqui e a filha mora no Japão e trabalha por lá e não pretende voltar para cá.
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 +Uma das razões que fizeram a Mari sensei a vir para o Brasil foi o quadradismo do Japão, quando foi colocar a filha num jardim de infãncia, pediu emprestado o uniforme de uma das m~aes amiga, comprou os mesmos tecidos e ela mesma costurou. A Diretora não aceitou por falta de etiqueta do fabricante.
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 +Já aqui no Brasil, ensinando Dança Flamenca começou a ensinar e encenar "Shibai", as alunas não queriam admitir uma professora de dança metida em espetáculos japoneses.
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 +Quando você vai visitar o Japão e leva presente, tem que tomar muito cuidado senão tem reclamações por valores e tipos e se vista um e dixa de visitar outro tem queixas.
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 +Gosta muito da liberdade de comportamento aqui no Brasil, apesar das dificuldades da língua se sente mais em casa aqui do que no Japão, assim hoje ela ama o Brasil.

Revisão de 18:47, 18 Fevereiro 2008

Mariko Totsuka - Totsuka Mari

Professora de Dança Flamenca de origem espanhola, predominantemente para japonesas, por ter dificuldade em falar portugues.

Nascida em Pequim em 21/08/1931 como filha de Shizuko e Hideo Yagui, um médico muito respeitado, que construiu um grande Hospital.

O doutor Hideo tinha um filho Michio, a esposa faleceu e aí casou com a Shizuko, com quem teve 3 filhos: Mariko, Fujiko e Hideo.

No final da guerra o irmão Hideo foi preso pelos soldados russos, tendo sido mandado para Sibéria e só voltou ao Japão em 1948, teve muitas sequelas e faleceu em 1980 com cancer.

Com o término da II Guerra, em 1946 ao perceber que o Comunismo iria prevalecer, o Dr. Hideo pegou o que podia e voltou para o Japão, trazendo dinheiro escondido até no meio dos brinquedos dos filhos.

No Japão a Mariko que desde pequena gostava de ballet, foi aceita num dos poucos grupos de dança clássica da época. Além de se apresentar nos espetáculos por todo o Japão, também ensinava ballet clássico.

Numa das viagens da companhia em Hokaido conheceu Nobutoshi Yupo, um artista escultor em madeira, de quem se apaixonou e a cada ano da excursão da Companhia para Hokaido, namoravam e finalmente, já com 34 anos ela casou-se com ele.

Tiveram dois filhos, Yupo e Rimuse e quando o filho Yupo estava completando o 1º ano da escola primária com 7 anos e a filha com 4 anos resolveram mudar para o Brasil, chegando aqui no Shin Nippon Maru, último navio de imigrantes que chegou em Santos em março de 1973, a partir daí a imigração foi feita via aérea.

No navio vieram muitos okinawanos, que não se misturavam com os japoneses. O único que tinha livre trânsito nos dois grupos era o sr. Yupo, que por ser de origem ainu era aceito pelos okinawanos e pelos japoneses.

Os pais e os irmãos da sra. Mariko, estiveram no Brasil durante 10 anos, mas como o pai não conseguiu legalizar o diploma de médico, executava operações em nome de terceiros, fato que fazia com que ganhasse muito pouco, resolveram deixar o Brasil, no início da década de 70. O pai, que era de Toyama, foi sempre apaixonado pela América Latina e tinha o sonho de para cá vir antes de ir para Pequim, e apesar da experiência não muito interessante aqui, gostou de ter vvivido aqui, aconselhou a filha e o genro para virem para o Brasil.

Uma vez aqui, foi muito difícil a obtenção de renda, ela conseguiu autorização para vender artesanatos e obras do marido na Praça da República, além de ensinar dança. O marido começou a participar da Comissão de Arte Koguei da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assitencia Social - Bunkyo, e quando oportunidade e foi ao Japão para fazer uma exposição, onde o senhor Okamoto Taro recomendou ao marido para ir para os EEUU, onde seus produtos teriam mais mercado, assim trabalhou para otber o visto e quando conseguiu, feliz, andando de moto teve um grande acidente que o deixou fora do páreo por muito tempo.

Conseguiu educar o filho que se formou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e está por aqui e a filha mora no Japão e trabalha por lá e não pretende voltar para cá.

Uma das razões que fizeram a Mari sensei a vir para o Brasil foi o quadradismo do Japão, quando foi colocar a filha num jardim de infãncia, pediu emprestado o uniforme de uma das m~aes amiga, comprou os mesmos tecidos e ela mesma costurou. A Diretora não aceitou por falta de etiqueta do fabricante.

Já aqui no Brasil, ensinando Dança Flamenca começou a ensinar e encenar "Shibai", as alunas não queriam admitir uma professora de dança metida em espetáculos japoneses.

Quando você vai visitar o Japão e leva presente, tem que tomar muito cuidado senão tem reclamações por valores e tipos e se vista um e dixa de visitar outro tem queixas.

Gosta muito da liberdade de comportamento aqui no Brasil, apesar das dificuldades da língua se sente mais em casa aqui do que no Japão, assim hoje ela ama o Brasil.

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