Ainu: mudanças entre as edições
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[[image:Aino1.jpg|right|thumb|Construção Aino, muito similar as [[maloca]]s [[indígena]]s | [[image:Aino1.jpg|right|thumb|Construção Aino]], muito similar as [[maloca]]s [[indígena]]s | ||
Os '''ainos''' (アイヌ) são um povo [[caucasiano]] mas com características [[mongólico|mongólicas]], atualmente disperso pela ilha de [[Hokkaido]] ([[Japão]]) e [[Ilhas Curilhas]] e [[Sacalina]] ([[Rússia]]). O mais provável é que sejam descendentes do povo habitante autóctone do [[Japão]], responsável pela cerâmica conhecida como cerâmica [[Jomon]], tendo sido então desterrado para as regiões setentrionais do arquipélago e para as ilhas vizinhas, até então desabitadas, a partir da chegada de correntes imigratórias de povos mongólicos da península coreana e adjacências chinesas, que seriam os ancestrais do atual povo nipônico. | Os '''ainos''' (アイヌ) são um povo [[caucasiano]] mas com características [[mongólico|mongólicas]], atualmente disperso pela ilha de [[Hokkaido]] ([[Japão]]) e [[Ilhas Curilhas]] e [[Sacalina]] ([[Rússia]]). O mais provável é que sejam descendentes do povo habitante autóctone do [[Japão]], responsável pela cerâmica conhecida como cerâmica [[Jomon]], tendo sido então desterrado para as regiões setentrionais do arquipélago e para as ilhas vizinhas, até então desabitadas, a partir da chegada de correntes imigratórias de povos mongólicos da península coreana e adjacências chinesas, que seriam os ancestrais do atual povo nipônico. | ||
Edição atual tal como às 22h29min de 12 de fevereiro de 2008

, muito similar as malocas indígenas
Os ainos (アイヌ) são um povo caucasiano mas com características mongólicas, atualmente disperso pela ilha de Hokkaido (Japão) e Ilhas Curilhas e Sacalina (Rússia). O mais provável é que sejam descendentes do povo habitante autóctone do Japão, responsável pela cerâmica conhecida como cerâmica Jomon, tendo sido então desterrado para as regiões setentrionais do arquipélago e para as ilhas vizinhas, até então desabitadas, a partir da chegada de correntes imigratórias de povos mongólicos da península coreana e adjacências chinesas, que seriam os ancestrais do atual povo nipônico.
A partir do século XVIII com o fim do xogunato e a Restauração Meiji, os ainus passaram a sofrer uma série de medidas restritivas e persecutórias: imposição de nomes japoneses, multas pelo uso de sua língua em público, cassação de direitos políticos, proibição de cerimônias religiosas. Após a década de 70, o povo aino começou a retomar suas tradições. A epopéia aino, o Ainu-Rakkur, vem tendo diversas reedições; a cerimônia do urso voltou a ser praticada; os últimos Rakkara passaram a ser constantemente requisitados para assessoria em estudos lingüísticos e antropológicos; a Sapporo Daigakku já conta com uma secção de estudos ainus. Muitos ainos têm requerido o acréscimo da palavra "aino" após o sobrenome japonês imposto às suas famílias no decorrer do século XX, ou do ideograma de "zoku" (clã ou etnia em japonês).

Os primeiros estudos científicos sobre os ainos foram levado a termo por John Batchelor, pesquisador de cultura japonesa e afro-americana.
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