Pavilhão Japonês: mudanças entre as edições

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O '''Pavilhão Japonês''' é símbolo da amizade entre dois países.
O '''Pavilhão Japonês''' é símbolo da amizade entre dois países.
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Localizado no Parque do Ibirapuera, o '''Pavilhão Japonês''' ocupa uma área de 7.500 m2 às margens do lago do parque, e é composto de um edifício principal suspenso, que se articula em um salão nobre e diversas salas anexas, salão de exposição, além de um belíssimo lago de carpas.
Localizado no Parque do Ibirapuera, o '''Pavilhão Japonês''' ocupa uma área de 7.500 m2 às margens do lago do parque, e é composto de um edifício principal suspenso, que se articula em um salão nobre e diversas salas anexas, salão de exposição, além de um belíssimo lago de carpas.

Edição das 13h24min de 11 de março de 2011

Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera

Pavilhão Japonês no Ibirapuera

O Pavilhão Japonês é símbolo da amizade entre dois países.

Planta do Pavilhão Japonês

Localizado no Parque do Ibirapuera, o Pavilhão Japonês ocupa uma área de 7.500 m2 às margens do lago do parque, e é composto de um edifício principal suspenso, que se articula em um salão nobre e diversas salas anexas, salão de exposição, além de um belíssimo lago de carpas.

O Pavilhão Japonês foi construído conjuntamente pelo governo japonês e pela comunidade nipo-brasileira e doado à cidade de São Paulo, em 1954, na comemoração do IV Centenário de sua fundação.

Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera

O projeto, executado pelo professor Sutemi Horiguchi (da Universidade de Tokyo), tem como principal característica o emprego dos materiais e técnicas tradicionais japonesas. E, teve como referência o Palácio Katsura, antiga residência de verão do Imperador, em Kyoto, construído entre 1620 e 1624, na era Edo que foi marcada pelo domínio do clã Tokugawa.

Sua estrutura baseia-se na tradicional arquitetura japonesa no estilo Shoin, adotado nas residências das casas dos samurais e da aristocracia - mais tarde adotado por outras classes. Ela baseia-se ainda em composições modulares de madeira (com divisórias deslizantes, externas e internas), organicamente articuladas, e marcadas pela presença do tokonoma (área destinada à exposição de pinturas, arranjos florais, cerâmica, etc), bem como de outros nichos embutidos, com prateleiras e pequenos gabinetes, decorativamente dispostos.

O estilo Shoin atende aos anseios de contemplação estética (dos próprios ambientes, de objetos, peças de arte e da paisagem), por introspecção e pela criação de um microcosmo apartado dos trâmites mundanos. Portanto, para este tipo de arquitetura, a relação entre a paisagem e o interior dos ambientes é de vital importância. A visita das áreas externas e o paisagismo lírico dos jardins tornam-se prolongamento dos ambientes interiores.

Projetado como um monumento símbolo de amizade entre japoneses e brasileiros, o Pavilhão reúne materiais trazidos especialmente do Japão, tais como as madeiras, pedras vulcânicas do jardim, lama de Kyoto que dá textura às paredes, entre outros.

A construção do Pavilhão Japonês no Parque do Ibirapuera, em 1954, que foi transportado desmontado, em navio, contou com numerosos imigrantes japoneses que atuaram como voluntários para auxiliar o corpo técnico vindo do Japão. Essas atividades foram coordenadas pela Comissão Colaboradora da Colônia Japonesa Pró-IV Centenário de São Paulo.

O Pavilhão Japonês foi doado para a Prefeitura Municipal de São Paulo. Desde 1955, a Sociedade Paulista de Cultura Japonesa (atual Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social-O Bunkyo), foi, graças ao convênio estabelecido com a Prefeitura da cidade de São Paulo, a entidade tem sido responsável pela administração, manutenção e promoção de eventos nesse local.

O Jardim do Pavilhão Japonês

O Jardim do Pavilhão Japonês

O jardim que envolve o Pavilhão Japonês foi inspirado nos tradicionais conceitos japoneses, e reúne variadas plantas e flores típicas.

Nele foram instalados vários marcos relacionados à amizade e intercâmbio entre o Brasil e o '''Japão'''.

Um deles, por exemplo, é o pinheiro japonês, plantado em 1967 pelo atual Imperador e Imperatriz do Japão.

Outro é uma escultura em pedra, com a inscrição de um poema haiku, de autoria de Nempuku Sato, que imigrou ao Brasil em 1927 e, desde então, dedicou-se ao ensino e à divulgação dessa poesia.


Eventos no Pavilhão Japonês

A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, o Bunkyo, responsável pela administração e preservação do local, promove diversas atividades ao longo do ano, tais como: Festival Hina Matsuri (Dia das Meninas) e Kodomo no Hi (Dia dos Meninos), apresentações de dança e música tradicional japonesa e exposições culturais. Atualmente, o Pavilhão conta com uma nova equipe de educadores e também promove visitas monitoradas em português e japonês.

Os espaços do Pavilhão Japonês podem ser locados para realização de eventos, exposições e apresentações culturais (os interessados devem contatar a Secretaria do Bunkyo através dos telefones e e-mail abaixo).


Funcionamento: 4ª, sábado, domingo e feriado Horário: das 10h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00 - (11) 3208-1755 (ramal 124), 5081-7296 (com Adriana)

Pavilhão Japonês Parque do Ibirapuera - Portão 10 - Moema - São Paulo (11) 3208-1755 (ramal 124) / 5081-7296 Fonte: Bunkyo - Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social